Como tirar boas notas com a Wikipédia

A Wikipédia é, sem dúvida alguma, uma das fontes de pesquisa de conteúdo presentes na internet que possui uma grande quantidade de acessos. Seja para organizar material de estudo ou trabalho, editar ou inserir novos textos, esta enciclopédia possui acessos diários de centenas de colaboradores do mundo todo, sem contar nesse número os acessos para pesquisa.

Criada em 15 de janeiro de 2001 e editada diariamente, conta hoje com mais de 14 milhões de artigos em vários idiomas. Como a ideia e principal objetivo é o de ser uma enciclopédia, os conteúdos devem ser creditados corretamente aos autores e inseridos com total imparcialidade de opiniões.

Ainda assim, vale lembrar que a Wikipédia é uma enciclopédia livre e construída por milhares de colaboradores voluntários de todas as partes do mundo. Ou seja, qualquer um pode editar o material presente em suas páginas. Portanto o ideal é que você a utilize como uma fonte inicial de pesquisa e não como o local para retirar todo o conhecimento necessário para um trabalho ou estudo.

Se, ao pesquisar determinado conteúdo, você já se perdeu em meio à grande quantidade de material presente, talvez suas preces por organização tenham sido atendidas. A Wikipédia lançou recentemente uma função que permite criar livros a partir da pesquisa de palavras-chave e abertura de páginas relacionadas.

Abaixo vamos ensiná-lo como montar seu próprio livro com o conteúdo da Wikipédia de forma simples e descomplicada a partir da nova função incorporada nela.

Ativando o criador de livros

Primeiro, no lado direito da interface da Wikipédia, na categoria “Imprimir/exportar”, clique na opção “Criar livro”.

Feito isso, uma nova janela é aberta explicando que o livro será criado com as páginas de sua escolha, os formatos disponíveis para exportar e que você pode solicitar uma cópia impressa. Aqui, você deve clicar no botão “Iniciar o criador de livros”.

Em seguida você é redirecionado para a página inicial da Wikipédia, entretanto com o criador de livros com suas respectivas funções já ativado.

Adicionando páginas

Depois de concluída a etapa de criação do livro, é possível iniciar o processo de adição de páginas. Para isso, comece pesquisando pelo termo desejado para encontrar material. Essa busca pode ser ampla como uma ciência completa (Matemática, Física, por exemplo) ou específica como um fator ou divisão de alguma delas (Segunda Guerra Mundial, órgãos e sistemas do corpo humano, etc.).

Realizada sua busca, ao acessar o conteúdo de uma página e observar que está de acordo com o material que você deseja agrupar, clique em “Adicionar esta página ao seu livro”. Esta opção encontra-se logo abaixo do criador de livros, como mostrado no tópico anterior.

Caso você deseje adicionar um tópico presente na página da Wikipédia aberta, se ele possuir um link de página correspondente, você pode adicionar o conteúdo associado sem precisar acessá-lo imediatamente. Para isso, passe o mouse sobre a palavra (que contém o link de referência) e selecione a opção “Adicionar ao livro a página Wiki ligada”.

À medida que as páginas são adicionadas, observe que o contador de páginas é incrementado, para que você possa saber a quantidade delas que já acrescentou. Se você adicionar uma página e depois perceber que ela não está diretamente ligada ao assunto ou julgar o conteúdo inapropriado, você pode removê-la clicando em “Remover esta página do seu livro”.

Para complementar ainda mais seu assunto, você pode clicar no botão “Sugerir páginas”. Isso faz com que a Wikipédia busque mais conteúdo relacionado com a palavra-chave de sua busca e com a compilação já armazenada.

Acabamento

Uma vez que todas as páginas desejadas tenham sido devidamente armazenadas, clique no botão "Mostrar livro". O próximo passo é criar um título e subtítulo para seu livro, como mostrado abaixo.

Você pode alterar a ordem dos itens da lista de páginas do livro “Clicando e arrastando” até que fiquem conforme o desejado.  Além disso, você também pode deixar os tópicos em ordem alfabética clicando na opção “Ordenar alfabeticamente”.

Ainda com relação à ordenação do livro, você pode criar seções para os tópicos ao selecionar “Criar capítulos”. Quando esta ferramenta é ativada, uma nova janela é aberta e você deve digitar o nome desejado para o capítulo.

Em seguida, basta “arrastar” com o mouse o nome do capítulo para posicioná-lo no livro e, da mesma forma, “clicar e arrastar” os tópicos a fim de colocá-los na seção.

Caso não esteja satisfeito com seu livro e deseje excluir completamente seu conteúdo, basta clicar na opção “Esvaziar o livro.

Salvando sua obra

Ao concluir a criação do livro, você pode salvá-lo para posterior leitura de seu conteúdo. Para armazená-lo em seu computador (serviço gratuito), na seção “Descarregar” selecione o formato desejado (PDF ou ODT) e clique no botão “Descarregar”.

Feito isso o serviço da Wikipédia inicia a operação de montagem do livro e seu andamento pode ser acompanhado pela porcentagem de progresso exibida na página. Ao final, o sucesso da operação é informado e você deve clicar em “Transfira o ficheiro” para iniciar o processo de abertura da imagem.

Ao final o livro é aberto como um arquivo em seu navegador e basta clicar no botão de salvar apropriado para armazená-lo no computador. Você também pode encomendar uma cópia impressa de sua compilação, entretanto esse serviço é pago. Para fazê-lo, clique no link “Antever o livro por PediaPress” e sigao os passos requisitados para a compra do material.

O livro armazenado em PDF ou ODT possui todas as imagens e tabelas do texto original em perfeita diagramação. No final dos capítulos todas as páginas, links, referências e direitos de autores associados, conforme presente nas páginas acessadas da Wikipédia.

Agora você já sabe como organizar o material da Wikipédia em um livro organizado. Esperamos que o tutorial seja útil na organização de suas pesquisas e até a próxima!

Dá para usar a Wikipédia para trabalhos escolares e da faculdade?

Imagine a seguinte situação: você é um estudante e um dos professores solicita uma pesquisa sobre determinado assunto. Agora responda rápido: qual é o primeiro site que você consulta? Bem, provavelmente a grande maioria das pessoas faria uma busca no Google e clicaria no primeiro resultado, que tende a ser a Wikipedia.

A iniciativa de Jimmy Wales ao criar o grupo que mantém a enciclopédia tinha a intenção de desenvolver uma ferramenta que pudesse ter contribuições de qualquer pessoa, a respeito de qualquer assunto e tornasse o conhecimento mais acessível. Ela foi fundada em 2001 e cresceu rapidamente até atingir o sucesso que ostenta hoje.

Entretanto, assim como diversos serviços disponíveis na internet, o excesso de difusão e principalmente a grande quantidade de mãos com acesso livre à edição do conteúdo fez com que vários problemas surgissem.

Hoje, as várias opiniões sobre o site se dividem. Uns dizem que o conteúdo não é confiável, outros que há poucas informações ou elas são incompletas e há ainda aqueles que abominam sua utilização. Lógico, não podemos nos esquecer daqueles que defendem a enciclopédia e acreditam ser uma ótima fonte de pesquisa.

Quem está certo?

Todas as afirmações acima são parcialmente verdadeiras. A intenção deste artigo é esclarecer algumas delas e ajudar a entender alguns porquês, além de viabilizar maneiras para melhorar a forma como você utiliza a Wikipedia, pois ela é SIM uma ótima fonte de pesquisas, desde que usada da maneira correta.

A primeira coisa a ser comentada é que a palavra “pesquisa” significa muito mais do que simplesmente digitar termos na caixa de busca do Google, clicar no primeiro link — que muitas vezes é da Wikipedia — e dar "Ctrl + C, Ctrl + V" em páginas inteiras, sem ler um parágrafo sequer.

Problemas

Quando alguém pede uma pesquisa espera que, no mínimo, sejam consultadas duas ou três fontes diferentes. Também é bom que os textos delas sejam comparados, o próprio pesquisador ou estudante chegue a conclusões e adquira conhecimento suficiente para escrever o próprio trabalho sobre o assunto.

De olhos bem fechados

Um fato alarmante a respeito da utilização acadêmica da Wikipedia é a grande quantidade de estudantes que gosta da ferramenta e faz uso indiscriminado dela, sem dedicar qualquer raciocínio ao que está escrito.

Isso acontece porque os padrões adotados pela enciclopédia são muito próximos daqueles necessários para a apresentação de trabalhos, criando uma armadilha ótima para pegar estudantes desprevenidos e causar notas baixas na escola ou faculdade.

Clone mal feito

O primeiro erro está na atitude de muitos, que simplesmente copiam páginas inteiras sem trabalhar alguns minutos na leitura. Além de a cópia ser facilmente detectada, já que suas páginas vêm de resultados de busca com termos óbvios, pode haver conteúdo simplesmente absurdo, pois qualquer pessoa pode tê-lo escrito.

A verdade vos libertará

Outro problema ocorre com aqueles que consultam os artigos da Wikipedia e aceitam o que leem como verdade sem levantar questionamentos ou colocar em dúvida qualquer informação. Lembramos novamente que uma pesquisa só é boa quando diversas fontes são consultadas para que os dados sejam confirmados.

A título de exemplo, um fabricante de processadores dizer que seu modelo é melhor não significa que ele realmente é. Deve-se procurar provas que sustentem a afirmação, pois só assim ela poderá ser tomada como correta e deixará de ser uma mera propaganda. Tais provas são encontradas somente com pesquisa genuína.

Sendo assim, é errado dizer que o conteúdo da Wikipedia é bom ou ruim, pois diversas pessoas ao redor do mundo podem editá-lo. Parte delas está comprometida com a veracidade e precisão das informações, mas há as que simplesmente pensam que seu próprio conhecimento é o suficiente para escrever um artigo, deixando de lado as fontes que confirmam suas declarações.

Proibido Wikipedia!

Alguns professores, ao solicitarem trabalhos, já dizem que não aceitam pesquisas feitas no Google ou Wikipedia. Isso acontece porque muitos deles já decoraram diversas páginas do serviço devido à grande quantidade de cópias descaradas entregues por alunos anteriormente.

A proibição, além de não surtir efeito, fez com que os alunos simplesmente parassem de dizer que a pesquisa foi realizada justamente no site que não podia ser consultado.

Contudo, é um preconceito infundado proibir um serviço tão útil por causa de pessoas que não sabem usá-lo. O que falta é orientação para que as ferramentas disponíveis na internet sejam usadas da maneira correta.

Conselhos

As páginas da enciclopédia livre têm todo tipo de informação, algumas muito bem trabalhadas, outras com dados faltantes ou imprecisos e, por isso, quem as consulta deve ter muito cuidado, por melhor e mais interessante que o conteúdo pareça.

A primeira, mas não a última

O que você deve ter sempre em mente ao consultar a Wikipedia é o seguinte: o site pode ser sua primeira fonte de pesquisa, mas nunca deve ser a última. Não há problema algum em consultá-la, desde que ela não seja a única.

“OK! Já entendi! Mas onde eu encontro outras fontes?” A resposta está na própria Wikipedia. Os artigos bem escritos geralmente vêm recheados de links no rodapé da página, indicando de onde os dados foram retiradas as informações. Observe:

Os links quase sempre contêm informações mais precisas e detalhadas sobre o assunto pesquisado e, se você tiver um pouquinho de sorte, as páginas visitadas conterão mais links para outras fontes. Ou seja, um dos melhores usos para a Wikipedia é como uma porta de entrada para as reais fontes de conhecimento, que geralmente estão listadas no inferior da página.

Pense nela como uma ferramenta que dá um resumo da informação de que você precisa, para que você consulte antes de visitar páginas especializadas, que certamente têm textos mais densos.

Inglês vs. português

Infelizmente, é fato que o maior e melhor conteúdo da Wikipedia está em inglês — exceto para informações regionais, como dados demográficos de cidades brasileiras. Os motivos vão desde a difusão da língua inglesa até a quantidade maior de pessoas que falam o idioma e estão comprometidas com a qualidade do conteúdo.

Se você tem bons conhecimentos da língua, é sempre recomendável olhar primeiro o conteúdo disponível em inglês, pois a quantidade de fontes é maior e será possível encontrar mais informações. Alguns assuntos nem possuem artigos em idiomas que não são o inglês.

Caso você não tenha conhecimento do idioma, procure sempre os links no rodapé da página, pois a disponibilidade de dados em português, dependendo do assunto, também é grande, principalmente se houve iniciativa para tradução do conteúdo em inglês.

Novidades

A Wikipedia está em constante evolução. Todos os dias são incorporados novos serviços e agregadas novas ferramentas. Uma delas, que será amplamente utilizada quando o HTML5 sair, é a possibilidade de fazer upload de vídeos e incluí-los nos artigos.

Para desgosto da Adobe, o formato escolhido não foi o FLV, que é usado na maioria dos serviços de vídeo mais utilizados do momento. Como o comprometimento da Wikipedia é com o conteúdo livre, o formato escolhido foi o Theora, que é completamente gratuito e de código-fonte aberto.

Saiba mais sobre esta novidade entrando no site oficial, que até ensina como fazer a conversão de vídeos para o formato correto e sugere programas também gratuitos que executam essa tarefa.

***

Resumindo: a Wikipedia não pode ser considerada uma fonte ruim de informação, mas ela deve ser usada com cautela. Quem pretende fazer pesquisas com ela deve sempre ter em mente que qualquer pessoa pode editá-la e, por isso, suas informações podem não condizer com a verdade.

O ideal, conforme aconselhamos, é sempre recorrer aos links presentes no rodapé da página, pois geralmente eles contêm tudo de que você precisa para fazer um bom trabalho.

E acima de tudo, NUNCA, jamais copie o texto que você leu. Faça suas anotações, tire suas conclusões e produza o seu próprio texto. Fazendo isso, sua nota de aprovação estará garantida.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/3946-debate-da-para-usar-a-wikipedia-para-trabalhos-escolares-e-da-faculdade-.htm#ixzz1kjZrmIV3

Aonde o nosso país irá parar?

            Todo dia eu acompanho nos jornais, críticas ao senado e a sua forma de governo.  A principal chave de isso tudo é o presidente, que só tem olhos para que o pessoal lá de fora acha dele. Um exemplo simples? Veja o Lula que doava milhões ou até mesmo bilhões para os outros países, para ajudar a combater a miséria ou ajudar vítimas de desastres.      

            Não estou escrevendo aqui, para criticar a sua forma de governo ou algo do tipo, mas o que realmente ele não tem direito, é pegar o dinheiro do povo, que pagam tantos impostos e não vêem nada em troca e simplesmente doar para outros países, em meu pensamento, o único direito que o governo teria, era promover campanhas para ajudar, outros países que necessitam.

            Eu hoje, tenho 16 anos, dês de quando eu nasci e até hoje eu nunca vi um outro país que seja, oferecer ajuda ao Brasil, pelo ao contrário, só vejo eles pedindo ajuda.  Agora eu pergunto. Com esse dinheiro que o Brasil fica doando para os outros países, o que poderia ser feito com ele, para ajudar o nosso povo brasileiro? Pelo que eu sei, o Brasil não está longe da miséria, querendo ou não isso é um problema que afeta nosso país, e depois vem a Dilma dizendo que no Brasil não há miséria, isso é o mais triste de tudo. Outra pergunta básica é o por que o Lula não se tratou no SUS (sistema único de saúde), já que em seu governo ele disse, que se um dia ficasse "fudido de saúde" até ele se tratava no SUS, agora eu pergunto. Recentemente ele fico fudido ai, e aonde que ele se tratou? Claro, no hospital particular!

            Em minha opinião para realmente o Brasil funcionar de verdade, o primeiro passo seria igualdade para todos, seja lá rico ou pobre, e o segundo é que as leis sejam cumpridas, com isso nos poderíamos acabar com a corrupção no país.                                                                             

                                                                                                       (Renato Albino)

"Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade. "

( Thomas Jefferson ) 

A educação pede socorro!

Escola simples sem nenhuma tecnologia para o auxilio do prof°

Como eu fico indignado com que eu leio no jornal. É uma coisa pior que a outra. Mais o que mais me chamou a atenção, foi o fato da metade dos estudantes ficarem reprovados no vestibular. Como vocês sabem, eu sou estudante de uma escola de ensino médio pública, e sempre estudei em escola pública, então eu sei como o sistema funciona ali dentro.

           Muitas pessoas acham que o ensino das escolas públicas está melhorando, mais o que os alunos vêem realmente no dia-a-dia nas salas de aula, é pelo ao contrário. O governo não quer saber se a educação está melhorando ou piorando, para eles tanto faz se estamos realmente aprendendo ou não. Alias quanto menos nos aprendermos, é melhor para eles, assim eles conseguem fazer a zona no país e ninguém se importar.

          Nas escolas nos temos professores realmente bons, e que muitos deles tem pós graduação e até mestrado, e não vem com essa dizendo só porque é particular é bom.Nada disso, o mesmo currículo que a SEDU passa para eles passa para os colégios públicos. A diferença entre uma e outra é que nas escolas públicas infelizmente dependemos do governo.

            Na escola aonde eu estudo, de três em três anos os livros são trocados, e quando isso acontece, os professores se juntam para eleger qual livro é melhor para os alunos, mais sabe o que o governo faz? Manda outro livro totalmente diferente do qual foi pedido, desse jeito fica difícil estudar. Você não acha?

            Uma vez eu estava conversando com a minha professora, e ela me contou como é a reunião deles na assembléia dos professores, ela disse que são horríveis, os representantes do estado falam coisas absurdas sobre a educação, do tipo que para eles o importante é os números de aprovação, quanto mais aprovados melhor. Praticamente eles obrigam os professores a passar os alunos, mesmo os alunos sabendo nada.

            Agora eu pergunto. Por que será, que os candidatos dos vestibulares não passaram? Por que eles nãos estudaram? Eu tenho certeza que eles estudaram, primeiro que ninguém vai tentar fazer a prova de uma faculdade federal sem estudar. Segundo que quase 100% dos candidatos fizeram curso preparatório.

Quando será que vai entrar pessoas no senado que realmente queira mudar a educação, saúde e a segurança, e acabar literalmente com a miséria do país?

E assim encerro a minha crítica fechando com essa bela frase de Ralph Waldo Emerson

"O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la." (Ralph Waldo Emerson)

Olhem esse vídeo que vai mostrar melhor o que eu quero dizer. 

Renascendo das cinzas!

Faça como a fênix, renasça das cinzas 

Olá galera tudo bem? Pois bem, faz bastante tempo que eu não faço nenhuma postagem para vocês, estava meio apertado com a escola, e meio que desinformado também. Como vocês podem ver todos os dias saem muitas noticias, e eu fiquei por fora delas por um bom tempo. Mais esse post é para dizer que estou de volta e para fazer trazer vários tipos de notícias diferentes.

“A experiência é uma escola onde são caras as lições, mas em nenhuma outra os tolos podem aprender” (Benjamin Franklin).

Mito do mapa da Amazônia nos livros ditáticos norte-americanos (Prof° Marcelo Castro)

Quando eu lecionei numa determinada unidade de ensino, custumava ouvir dos alunos ( e até de alguns professores) que nos Estados Unidos, os alunos estudavam a geografia da América Latina com um mapa que mostrava a Amazônia como uma “área internacional”, mais ou menos como o ártico ou as águas internacionais. Nunca acreditei muito nisso e sempre dizia que era uma grande bobagem. Mas, eis que essa semana recebo um e-mail de uma ex-aluna com o tal mapa. Resolvi fazer uma pesquisa. Percebi que isso jamais poderia acontecer. Primeiro porque os americanos certamente não estudam a geografia da América Latina na escola, por que esles não estudam GEOGRAFIA. Segundo porque se tal livro didático existisse, geraria um grande problema diplomático e os americanos não se arriscariam, prefeririam comprar um pedaço da Amazônia, mesmo que aos poucos. Bom, decidi dar uma olhada no conteúdo do e-mail e o que achei se aproximava do ridículo.

Bom, qualquer um que conheça inglês percebe claramente que essa página não foi escrita por uma anglófono. Alguns dos erros bizarros de inglês são:

• 3.000: nos Estados Unidos se separa números com vírgula (3,000)
• irresponsable: devceria ser irresponsible
• O “a” antes de”unintelligent” deveria ser”an”
• vegetals: erro primário de plural(vegetables)
• explorate: falso cognato (deveria ser exploit)

Eu poderia citar outros, mas isso já mostra que o texto foi escrito por alguém que fala inglês porcamente, possivelmente um brasileiro (explorate?). Outros problemas são a menção a um tal G-23 (que não existe) e a uma área de proteção da Onu. Não existe tal coisa como uma área de proteção da Onu, a Onu não governa região alguma e o sistema de tutelas deste organismo está existinto há tempos. Dei uma pesquisada de cinco minutos e descobri coisas interessanstes:

• O professor e diplomata Paulo Roberto de Almeida tem um site dedicado a desmoralizar essa farsa. O site é amplamente documentado e prova claramente que o e-mail não passa mesmo de um mito urbano. O link é esse aqui:http://www.pralmeida.org/04Temas/07Amazonia/00Amazonia.html
• A secretaria de Estado norte-americana também já se pronunciou sobre o tema. Entre outras coisas eles dizem que o tal livro citado não existe e falam dos erros básicos de inglês na página. Vejam aqui:http://usinfo.state.gov/media/Archive/2005/Jul/07-397081.html
• A embaixada do Brasil nos Estados Unidos também já se pronunciou sobre o assunto e eles também julgam a coisa como uma farsa mesmo.

Resumindo, a coisa toda é ridícula. Não que eu seja pró-americano ou ache que a Amazônia não corre perigo. As ameças à Amazônias são reais, urgentes e vão desde traficantes até agricultores irresponsáveis. Mais vigilância na região seria muito útil à soberania do Brasil, sem nenhuma dúvida. Agora, achar que as criancinhas americanas são doutrinadas a achar que a região é internacional é, no mínimo, ridículo. Até porque, o fato da amazônia ser brasileira (e colômbiana, peruana…) não impede que as indústrias farmacêuticas norte-americanas explorem sua biodiversidade, que os investidores norte-americanos comprem suas terras, que os traficantes cruzem suas fronteiras e por aí vai…

Moral da história: a internet é legal mas não acredite em tudo que você lê…

PROFESSOR DE GEOGRÁFIA MARCELO CASTRO

Acorda povo brasileiro!

Ah! Como eu sinto um alivio enorme, quando eu ouço alguém dizendo que rolou alguma greve estudantil. Isso faz parecer que os brasileiros não abaixaram a cabeça por completo para o governo, e mostra que existem pessoas que ainda tentam lutar pelos seus direitos.

Esse manifesto mostra que não vai demorar muito tempo para o governo fazer a vontade do povo, que era para estar fazendo já faz tempo. Agora rola uma pergunta que eu faço. Será mesmo que o pessoal do governo escuta os estudantes?

Eu sou estudante de uma escola estadual aonde lutamos pela reforma do colégio já faz, mas de cinco anos, e aprendei estudando a sociologia, que o autor Gilberto Dimenstein em um dos seus textos ele diz que a cidadania do brasileiro só é garantida no papel, e que não são cumpridas.

Já esta passando da hora do brasileiro pensar por si próprio deixar de lado que lutar pelos nossos direitos concedidos pelo governo por em prática porque como se diz. A união faz a força!